quarta-feira


Época Natalíca




Quando eu era pequeno, eu queria muito ver o pai Natal. Eu fui procurá-lo para pedir brinquedos porque eu queria todos os brinquedos. Eu estava em casa a ver televisão, de repente, o pai natal apereceu vestido de vermelho muito vivo faz-me olhos doces, ele disse ”Olá” depois o bigode caiu. Eu fiquei chocado e zangado porque eu queria o verdadeiro Pai Natal, porque eu acreditava que havia um Pai Natal verdadeiro. Era o meu pai que se vestiu de pai natal, foi brincadeira. A minha mãe disse que ia comprar uma árvore de Natal, eu estava ansioso por receber a árvore. Então, nós fomos à casa das árvores para comprar uma árvore de Natal, mas já não havia as árvores e eu fiquei triste. Depois, de amanhã, no dia seguinte, quando eu acordei, vi uma árvore enorme na minha sala, com muitos fios brilhantes em volta, eu fiquei muito feliz. À tarde, nós fomos às compras para o dia 24 de Dezembro, de repente, vi o pai natal. Apereceu perto de mim ele disse-me “olá”, eu pensava que era verdadeiro e eu estava muito contente por o encontrar e também eu pedi que queria um jogo para receber como prenda. No dia 24 de Dezembro, depois de jantar, fui a sala. Uauuu! Abri os olhos, espantado. Estava cheia de prendas, eu pensava que eram todos para mim, mas não era, só 4 eram minhas. Eu estava ansioso para abrir as minhas prendas, quando eu abri uma das prendas vi que era um jogo. Então eu pensei que tinha sido o pai natal a dar. Fiquei muito feliz por receber as minhas prendas.

sexta-feira

Viagem à minha infância


Estou à porta de uma casa antiga, velha. A casa da minha infância. Empurro o portão. Entro na casa. Atrevesso o corredor, comprido e escuro. Ao fundo, há uma porta, que empurro. Subo as escadas que rangem. Chego lá em cima, ao sotão. Lá há armários, resmas de jornais antigos, malas, caixotes. A um canto, uma arca velha. Aproximo-me. Levanto a tampa e lá dentro… Tinha várias fotografias da minha infância, vi a cara dos meus pais em novos que nunca tinha visto antes porque os meus pais deixaram-me na entrada da casa dos meus tios. Fiquei muito triste porque queria ver os meus pais, mas eu não sabia se eles ainda são vivos ou não. É um desejo muito especial este, queria ver as caras dos meus pais, conhecê-los. Vi em algumas fotos que eu estava ao colo da minha mãe e também do pai, eles parecem felizes e carinhosos com o bébé. Penso muitas vezes porque eles me deixaram? Porque em outras fotos parecem ter ficado cada vez mais felizes. Algo, não estava bem. Então naquele momento eu decidi ir à biblioteca para tentar descobrir o passado dos meus pais. Passado muito tempo, eu descobri que a minha mâe teve problemas mentais foi para a América para procurar curar a doença. Ficou na América cerca de 10 anos, mas não se conseguiu curar. Um dia, a minha mãe fugiu do hospital nunca mais ninguém a viu. Eu fque supreendido e triste. Faltava ainda o meu pai, mas desta vez ainda não consegui descobrir o seu passado. Quando voltei para casa, contei aos meus tios, mas eles já sabiam que os meus pais tinham problemas. Eu fiquei muito zangado, porque os meus tios não me contaram nada, insisti, fiz muitas perguntas porque queria saber como eram os meus pais. Os meus tios disseram-se para não pensar muito nelas e esquecer as saudades e explicaram-me que não me contaram para eu não sofrer mais e pediram desculpa. Eu desculpei, claro, mas sinto-me triste por ter esperado tanto tempo, mais de 20 anos, para saber a verdade sobre os meus pais. No entanto fico contente por ter ido ao sótão pois foi graças à velha fotografia que comecei a encarar a vida de um modo diferente, sem me sentir abandonado pelos meus pais.









segunda-feira


Auto-avaliação



Foi muito bom o ano lectivo na disciplina de Português, eu estive a dar o meu melhor para a professora ficar contente e também para eu avançar mais. Os meus trabalhos foram todos feitos, as composições, as fichas de gramática, as respostas aos questionários. A professora de português ficava sempre muito contente. Acho que mereço manter a nota do período passado.
No próximo ano devia continuar a fazer exercícios de perguntas e respostas porque assim fico a perceber melhor os textos e também aprendo mais vocabulário. Também acho que é muito bom fazer fichas práticas para aplicar a matéria que a professora explica.
Penso que este ano foi melhor  porque este  já estava ambientado e ultrapassei os momentos difíceis que tive no ano passado, mas não consigo explicar a minha atitude.
Já estou a pensar no próximo ano e eu desejo que corra bem na aula de Português, assim como este ano ou até um bocadinho melhor. Estou contente porque para o ano não há filosofia nem inglês, fico com menos aulas teóricas e aumento as de projecto.
Agora já acabei os testes todos e já quase só penso nas férias. Ainda não sei para onde vou mas é bom não ter de me levantar tão cedo nem ter de passar o dia todo na escola. Às vezes fico muito cansado.
Nas férias estou com amigos, jogo no computador, jogo à bola, converso no msn, vou à praia... coisas boas!
Este ano vou tirar a carta e tenho de estudar o código com muita atenção porque o exame é difícil.
E por agora não me ocorre mais nada. O balanço do ano lectivo é positivo e até penso: "Ena! Já passou!"

Boas férias para todos :=)

André

quinta-feira


NESBITT


Fui ver a exposição de Nesbitt na Galeria Lino António. Quando entrei até fiquei sem fala porque vi objectos plásticos, iguais aos que usamos todos os dias em nossas casas, mas montados de uma maneira que parecem corpos. Nunca tinha pensado antes que isto era possível. Os objectos têm muitas cores, vivas, as formas dos corpos são esquisitas.
De início, apenas vi corpos humanos mas depois reparei num objecto – escultura que me fez pensar numa estranha vaca e outras esculturas me fizeram lembrar outros animais.
Nas paredes há quadros com desenhos que talvez sejam resultado dos estudos para depois fazer as esculturas. O traço nos desenhos parece-me muito seguro e rápido.
Li no texto de José Luís Porfírio que Jorge Nesbitt «nunca foi um artista profissional no sentido que vem sendo dado a essa designação […] divertindo-se na travessia da vida e… das artes.», na verdade, deve ter-se divertido muito quando fez estas esculturas e eu fico a pensar como é que este homem teve estas ideias que me parecem sempre irónicas.
Gostei muito de ver esta exposição por ser original, diferente de tudo o que antes vi.